quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SUA VOZ



Hoje ouvi tua voz...
Vinha não sei de onde,
de alguma lembrança perdida, talvez.
O mesmo tom doce e sereno
de quem tem a aquela certeza no que diz,
aquela fé inabalável.

Hoje ouvi tua voz...
Não sei de onde ou por que
Mas me disse o que não quero mais ouvir
Não por não acreditar,
apenas por não querer mais sentir.

Se foi tão ruim assim?
Foi belo,
foi divino
e foi eterno

Queria tanto poder entender toda a efemeridade do eterno...
Queria poder dissecar o tempo
Fazê-lo parar para poder descer dessa montanha-russa louca chamada vida
E, finalmente poder ouvir aquela sua voz perdida em minhas lembranças...
“Amo você, amor”

A. J. Silva

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